A Campanha Pode Ser Abuso, da Fundação Abrinq, deste ano já foi lançada. A iniciativa tem o objetivo de conscientizar a sociedade para o tema, revelando os principais sinais que as crianças e os adolescentes podem apresentar em possíveis casos de abuso sexual. 

O município de Pouso Alegre (MG) aderiu à campanha e instalou informativos em diversos pontos da cidade para alertar sobre o tema, além de divulgar em suas redes de contato. Ações também estão programadas ao longo do mês, com o propósito de conscientizar os cidadãos. 

O último ano não foi um dos mais fáceis, em especial quando o assunto é defender os direitos das crianças e dos adolescentes. Garantir uma infância e adolescência mais justa e com qualidade é um grande desafio, ainda mais em meio à tantas fragilidades que foram intensificadas durante a pandemia.

A Campanha Pode Ser Abuso, da Fundação Abrinq, deste ano quer conscientizar a sociedade para os sinais que podem indicar possíveis casos de violência sexual contra crianças e adolescentes, bem como reforçar o papel da sociedade na proteção da infância e da adolescência.

O que você faria para proteger uma criança? 

Diariamente, mais de 38 denúncias de violência sexual contra crianças e adolescentes são registradas pelo Disque 100 e Ligue 180. O cenário pode ser ainda mais alarmante se considerarmos que muitos casos de violação permanecem em segredo, em especial durante o isolamento social, período em que muitas crianças e adolescentes diminuíram ou até mesmo cessaram o contato com alguns familiares, profissionais de Educação e outros adultos que poderiam ajudá-los.

As inscrições para o Programa Nossas Crianças, da Fundação Abrinq, encerraram na última sexta-feira (30) e as organizações que finalizaram o preenchimento de seus projetos no Edital 2021-2023 seguem para a primeira etapa de avaliação.

Em 2020, uma em cada quatro denúncias registradas no Brasil é sobre violência contra crianças e adolescentes. São 95,2 mil denúncias de violações contra este grupo vulnerável, resultando em uma média de 261 denúncias ao dia e 11 denúncias por hora.

Estes dados alarmantes fazem parte de levantamento divulgado pelo Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, através de seus canais oficiais – Disque 100 e Ligue 180. 

Você sabe quais são os sintomas da Covid-19 nas crianças? Após um ano do início da pandemia do novo Coronavírus no Brasil, muitas pessoas têm dúvidas sobre os principais sintomas nos pequenos e nos adolescentes.  

A Fundação Abrinq conversou com a pediatra e intensivista, Maria Amparo Martinez Descalzo, Mestre em Pediatria pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), para saber como essa doença se manifesta nas diferentes faixas etárias e os cuidados com a prevenção. 

Os sintomas da Covid-19 são diferentes para cada faixa etária?

A Lei da Aprendizagem é um dos principais caminhos para o ingresso de adolescentes e jovens, entre 14 e 24 anos, no mundo do trabalho e, desde a sua regulamentação já beneficiou muitos deles com o acesso ao primeiro emprego. 

Em dezembro de 2020, a lei completou duas décadas em meio a um triste cenário de redução de vagas da modalidade, em razão da pandemia, ao mesmo tempo em que viu crescer os índices de crianças e adolescentes em situação de trabalho infantil.

A infância é uma fase fundamental para a prevenção de doenças nos dentes e na boca. É nela que a transformação e formação permanente da arcada dentária acontece. Por isso é tão importante ficarmos atentos à saúde bucal das crianças.

Miguel *, de 4 anos, é uma das 300 crianças que fazem parte do Projeto Quixote, localizado na capital de São Paulo, que tem a missão de transformar a história de crianças e adolescentes em situação de risco social. Desde o início do trabalho já foram realizados mais de 250 mil atendimentos a crianças, adolescentes e seus familiares. 

Localizada no bairro mais populoso de Belém (PA), a unidade Casa de José, do Lar Fabiano de Cristo, atende 170 crianças e adolescentes, entre 6 e 17 anos, que vivem em situação de vulnerabilidade social. 

A situação das famílias beneficiadas pela instituição é bastante precária. A maioria reside em áreas que não possuem saneamento básico e muitas também não têm um emprego formal.