A Fundação Abrinq lançou, nesta quinta-feira (28), a edição 2024 do relatório Um Retrato da Infância e Adolescência no Brasil, que traz dados e análises sobre a situação das crianças e dos adolescentes do país, com relação aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), no ano passado.
Clique aqui para ler a publicação na íntegra.
Além de verificar progressos e obstáculos enfrentados pelo Brasil para alcançar os ODS relacionados às crianças e aos adolescentes, a publicação deste ano inova ao fazer um balanço das principais políticas públicas, realizadas pelo Governo Federal, que atuam para atingir essas metas.
Principais destaques
Um Retrato da Infância e Adolescência no Brasil é uma publicação cujos dados e análises expostos são categorizados de acordo com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável correspondentes. Dessa forma, são abordados os seguintes:
- ODS 1 - Erradicação da pobreza;
- ODS 2 – Fome zero e agricultura sustentável;
- ODS 3 - Saúde e bem-estar;
- ODS 4 - Educação de qualidade;
- ODS 5 – Igualdade de gênero;
- ODS 6 - Água potável e saneamento;
- ODS 8 – Trabalho decente e crescimento econômico;
- ODS 10 - Redução das desigualdades;
- ODS 11 – Cidades e comunidades sustentáveis;
- ODS 16 – Paz, justiça e instituições eficazes.
Com relação ao ODS 1, a publicação mostra que o Brasil apresentou redução na taxa de pobreza em 2023, chegando ao menor índice da série histórica desde 2016, com 26,4% da população nessa situação. Ainda assim, entre crianças e adolescentes, são 43,1% as que vivem com renda per capita de até meio salário-mínimo.
Já no que tange o ODS 3, as taxas de mortalidade infantil e na infância se elevaram quando comparadas com anos anteriores, atingindo o maior valor da série histórica no segundo caso. Uma razão para isso, segundo análise da Fundação Abrinq, são as desigualdades regionais e socioeconômicas, que limitam o acesso a serviços de Saúde de qualidade.
Quanto ao ODS 4, o relatório indica avanços no acesso à Educação por parte de crianças de até três anos de idade em creches e pré-escolas. No entanto, para outras faixas etárias, o acesso desigual, problemas de permanência e a baixa qualidade do ensino são fatores que impedem o Brasil de atingir bons índices na área.
E agora?
A Fundação Abrinq entende que crianças e adolescentes devem ser priorizados em todas as dimensões do desenvolvimento sustentável. Assim, com vistas a mudar o cenário desfavorável exposto na publicação, a organização vê como imprescindível a realização de políticas públicas de longo prazo e investimento contínuo, que integrem esforços entre governo, sociedade civil e iniciativa privada.
Para saber mais, acesse Um Retrato da Infância e Adolescência 2024 aqui.