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Fundação Abrinq cria novo projeto para promover a alfabetização para crianças

17/05/2023
Fundação Abrinq cria novo projeto para promover a alfabetização para crianças

Historicamente, o Brasil sempre sofreu com altos índices de analfabetismo. Ainda que os números de alfabetização viessem melhorando com o passar dos anos, com a pandemia de COVID-19 e os impactos causados pelo isolamento social, o problema voltou a aumentar e a preocupar especialistas da área de Educação.

A explicação para isso está relacionada com a mudança no ambiente escolar, que repentinamente passou do regime presencial para o virtual, situação que durou por vários meses. Neste novo modelo, a educação de muitos foi prejudicada, seja pela falta de internet ou equipamentos adequados para acompanhar as aulas, seja pela falta de preparo dos educadores e das famílias para lidar com a nova realidade escolar.

Segundo um levantamento feito pela Secretaria Estadual da Educação de São Paulo (Seduc) e publicado pelo Senado Federal, o impacto da troca de ambiente escolar foi maior para os alunos dos anos iniciais, que estavam em fase de alfabetização.

Com o objetivo de combater o problema, a Fundação Abrinq criou, neste ano, o Programa Alfabetiza. A iniciativa busca qualificar as práticas pedagógicas em escolas de ensino fundamental - anos iniciais, na utilização de metodologias de ensino de alfabetização e letramento, a fim de contribuir com o desenvolvimento das crianças.

“A alfabetização é muito mais do que aprender a ler e a escrever: é uma precondição para a emancipação social e cultural. Neste sentido, o nosso trabalho com o Projeto Alfabetiza tem potencial para transformar muitas vidas”, comenta Victor Graça, gerente executivo da Fundação Abrinq.

Como funciona

O Projeto Alfabetiza vai atender 14 escolas pertencentes a territórios de vulnerabilidade social na cidade de São Paulo – SP durante dois anos, atingindo os alunos do 1º ao 3º ano do ensino fundamental. As instituições foram escolhidas devido ao número expressivo de defasagem no componente curricular de língua portuguesa.

Conheça as escolas participantes da iniciativa:

  • Escola Estadual Almirante Barroso;
  • Escola Estadual Doutor Jose Américo de Almeida;
  • Escola Estadual Keizo Ishihara;
  • Escola Estadual Ludovina Credidio Peixoto;
  • Escola Estadual Luís Elias Attie;
  • Escola Estadual Mario de Andrade;
  • Escola Estadual Professor Adolfino de Arruda Castanho;
  • Escola Estadual Professor Adolfo Trípoli;
  • Escola Estadual Professor Luís Cintra do Prado;
  • Escola Estadual Professor Oswaldo Walder;
  • Escola Estadual Professor Reynaldo Porchat;
  • Escola Estadual Professora Adalgiza Segurado da Silveira;
  • Escola Estadual Professora Clorinda Danti;
  • Escola Estadual Professora Flavia Vizibeli Pirro.

Ao todo, 50 educadores das instituições escolhidas receberão uma formação presencial, que será dividida em oito encontros e começará ainda neste mês, para aprimorarem e se atualizarem sobre as práticas relacionadas à alfabetização de crianças. Como material complementar, a Fundação Abrinq entregará um kit para os professores, contendo, entre outros, a publicação Ler e Escrever na Escola: o Real, o Possível e o Necessário, de Delia Lerner.

A ideia é que os educadores possam aplicar na prática, com seus estudantes, o que aprenderem durantes os encontros, beneficiando um total de 1.680 crianças. Para auxiliar nesta tarefa, será doado também um acervo pedagógico contendo livros e jogos adequados para a temática da alfabetização.

A Fundação Abrinq vai monitorar e avaliar o trabalho dos professores ao longo dos meses por meio de encontros virtuais e com a elaboração de mapas de classe para acompanhamento do desenvolvimento dos estudantes. O objetivo é compreender o impacto das formações, bem como identificar problemas e oportunidades para posterior implantação de soluções que visem o melhor atendimento dos alunos.

Conheça outras iniciativas de Educação da Fundação Abrinq

Programa Creche para Todas as Crianças

Projeto Construindo Futuros

Projeto Mudando a História

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