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Conheça as primeiras organizações conveniadas para o ciclo 2019-2021 do Programa Nossas Crianças

12/06/2019
Conheça as primeiras organizações conveniadas para o ciclo 2019-2021 do Programa Nossas Crianças

Para impactar e transformar cada vez mais histórias de crianças e adolescentes no Brasil, a Fundação Abrinq abriu o Edital 2019 do Programa Nossas Crianças, possibilitando que outras organizações integrem o programa. Neste ciclo, até 2021, 6 novas organizações receberão assessoramento técnico e financeiro para desenvolver seus projetos voltados ao acolhimento institucional, educação infantil, aprendizagem, violência doméstica e sexual e trabalho infantil. Confira quais são:  

Associação Santa Clara, localizada em Paulista (PE), beneficiará 93 crianças e adolescentes, entre 7 e 17 anos e 11 meses, com o Projeto Arte e Cultura em Ação, por meio da implantação de um atendimento psicossocial com a finalidade de identificar e intervir nos casos de trabalho infantil.

“Há cerca de 2 anos constatamos a presença alarmante do trabalho infantil em nosso município. Hoje, trabalhamos com 93 crianças e adolescentes e, entre eles, 72 estão nessa situação. A Fundação Abrinq surgiu para nos ajudar na erradicação do trabalho infantil. É um projeto desafiador, mas muito gratificante”, revela Cristiane da Conceição Tenório, coordenadora da Associação Santa Clara. 

Centro de Inclusão Canaã, localizado no Rio de Janeiro (RJ), beneficiará 65 crianças, entre 6 meses e 3 anos e 11 meses. Além disso, o Projeto Canaã Educar e Cuidar ampliará 15 vagas para crianças de 1 a 3 anos e 11 meses e qualificará o atendimento de 50 crianças de 6 meses a 5 anos e 11 meses, com atividades lúdicas como o brincar, contação de histórias, dança, capoeira e música.

“Olhar para a Fundação Abrinq era algo distante da nossa realidade e estar aqui é um sonho realizado. A instituição agradece de todas as formas a parceria”, afirma Alessandro Oliveira, vice-presidente do Centro. 

Província Carmelitana de Santo Elias, localizada no Rio de Janeiro (RJ), beneficiará 500 adolescentes, na faixa etária entre 15 a 17 anos e 11 meses. O Projeto Mundo do Trabalho – Curso de Formação Básica pretende acompanhar o desenvolvimento dos adolescentes em aprendizagem e em processo de qualificação profissional, proporcionando a inserção no mercado de trabalho. O projeto também prevê uma oficina socioeducativa de cidadania e cultura, a fim de garantir o desenvolvimento pessoal, social e familiar.

Regina Moreira, coordenadora do eixo de profissionalização da associação, afirma que irá usufruir muito o apoio da Fundação para o curso básico, pelos próximos 2 anos, e que o diferencial do projeto é o acompanhamento do adolescente desde o curso e a contratação como jovem aprendiz, até o desligamento da empresa. 

Casa Santa Maria, localizada em São Manuel (SP), beneficiará 20 crianças e adolescentes, com faixa etária entre 0 a 17 anos e 11 meses, por meio do Projeto Nosso Castelo, que visa diminuir o tempo de acolhimento institucional, por meio de visitas domiciliares.

“Com o projeto, queremos que nossos profissionais trabalhem diretamente com a família dos acolhidos, para garantir a redução do tempo de acolhimento das nossas crianças e adolescentes, diminuindo o rompimento do vínculo familiar e ampliando a convivência entre eles”, explica Leila Zorkot Sangalli, coordenadora da Casa Santa Maria. 

Associação Fênix, localizada em Curitiba (PR), beneficiará 263 crianças e adolescentes, com faixa etária entre 3 a 17 anos e 11 meses, por meio do Projeto Reconstruindo, que oferecerá atendimentos individuais e em grupos para identificar e intervir em casos de violência doméstica e sexual, com ênfase nas situações de mutilação e suicídio.

Para Sandra Dolores, presidente da Associação, a parceria com a Fundação Abrinq “é um alívio para a organização”, visto a importância do assunto que lidam. 

Rede Calvariana de Educação, localizada em Campinas (SP), com o Projeto Fale Sem Medo visa identificar e intervir nos casos de violência doméstica sexual, assim como qualificar as atividades voltadas ao esporte, teatro, dança, artesanato e informática para crianças e adolescentes de 6 a 14 anos e 11 meses.

“No ano de 2018, identificamos muitos casos de abuso sexual, violência física e psicológica dentro da nossa Rede. Vimos, então, a necessidade de trabalhar e melhorar e qualificar nosso atendimento psicossocial às crianças e os adolescentes que sofrem com a violência doméstica e sexual”, retrata Islânia Vieira, assistente social da Rede Calvariana de Educação. 

O resultado das demais organizações conveniadas para o ciclo 2019-2021 será divulgado até agosto e os projetos não selecionados receberão um ofício com a devolutiva.

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