Eles trabalham em casa, no comércio, na agricultura e até mesmo na construção civil. Esta é a realidade de mais de 2,6 milhões¹ de crianças e adolescentes que, por trabalharem, não possuem o direito de brincar, estudar e se desenvolver.
O trabalho infantil reforça o ciclo da pobreza: crianças fora da escola não possuem oportunidades dignas de se preparar para o futuro.
Em outubro, a Fundação Abrinq lançou a publicação “A Criança e o Adolescente nos ODS – ODS 4 e 8”. O evento de lançamento foi mais uma oportunidade para fomentar discussões de como o trabalho infantil pode ser erradicado.
“Eventos como esse são muito importantes, pois trazem ferramentas para nós, profissionais que lidamos com os direitos da criança e do adolescente. Ferramentas que são necessárias para pensar no nosso trabalho, na nossa ação”, afirma Irandi Pereira, diretora do Instituto Brasileiro de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente.
O trabalho infantil não apenas compromete o futuro das crianças e adolescentes. A exposição à riscos e acidentes são muito comuns. Somente em 2015, mais de 2.800² crianças e adolescentes foram vítimas de acidentes ocasionados pelo trabalho infantil. Desde quedas até amputações.
Defendemos que o acesso à educação de qualidade é fundamental para a promoção do desenvolvimento de uma sociedade sustentável e a redução de suas desigualdades sociais, impactando diretamente no trabalho infantil e suas consequências.
Clique aqui para acessar a publicação.
¹ Fonte: Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), 2015.
² Fonte: Ministério da Saúde (MS) | Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) | Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan).