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Vacinação Infantil: um pacto coletivo pela saúde de todos

19/04/2024
Vacinação Infantil: um pacto coletivo pela saúde de todos

COVID-19, dengue, poliomielite. Não são poucas as doenças que reforçam a importância da vacinação, principalmente a infantil, que continua sendo um pilar fundamental na defesa da saúde pública. Embora estas sejam doenças bem conhecidas no dia a dia da população, não é possível subestimar a necessidade da imunização contra doenças que, embora pareçam distantes, ainda representam uma grande ameaça para todos.

O Brasil testemunhou conquistas significativas no combate a diversas doenças infecciosas, ao longo de sua história, por meio de estratégias robustas de vacinação e do Programa Nacional de Imunização (PNI). No entanto, apesar de apresentar melhora em alguns cenários no final de 2023, o país registrou um preocupante declínio na cobertura vacinal de diversas doenças nos últimos anos. O ressurgimento de doenças anteriormente erradicadas, como sarampo e poliomielite, é uma possibilidade real se a cobertura vacinal não chegar aos níveis necessários para proteger a sociedade.

Vacinação infantil não significa, apenas, proteção individual

A importância da vacinação infantil não se limita apenas à proteção individual. Ela desempenha um papel crucial na interrupção da transmissão de doenças em toda a comunidade. Ao vacinar as crianças, elas não apenas ficam mais protegidas, mas também é possível diminuir o risco de disseminação para aqueles que são mais suscetíveis, como idosos e pessoas com sistemas imunológicos comprometidos.

Quando uma grande parte da população é vacinada contra uma doença, ela cria uma barreira de proteção, conhecida como imunidade de rebanho ou imunidade coletiva. Isso significa que mesmo aqueles que não podem ser vacinados devido a condições médicas ou idade avançada são menos propensos a entrar em contato com o agente infeccioso, pois ele tem menos chances de se espalhar entre as pessoas.

É fundamental ressaltar que a proteção oferecida pelas vacinas não é instantânea. Após ser aplicado, os imunizantes levam alguns dias para que possam fazer efeito, de acordo com a vacina aplicada. Por isso, é essencial seguir medidas preventivas para cada doença.

Hesitação vacinal preocupa

A hesitação vacinal é um fenômeno complexo que tem sido motivo de preocupação crescente em todo o mundo. Trata-se da relutância ou recusa em receber vacinas, seja por preocupações com sua segurança, eficácia, desconfiança em relação às autoridades de saúde ou por crenças pessoais e culturais.

Existem várias razões por trás da hesitação vacinal. Algumas pessoas podem questionar a segurança das vacinas devido a informações falsas ou mal interpretadas que circulam nas redes sociais e na mídia. Combater este problema requer uma abordagem abrangente que inclua educação pública, acesso facilitado às vacinas, transparência nas comunicações de saúde e construção de confiança nas instituições de saúde.

Procure o posto de saúde mais próximo de sua residência para saber mais sobre cada vacina disponível para crianças e adolescentes.

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