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Como o trabalho infantil perpetua o ciclo da pobreza?

18/06/2025
Criança em situação de trabalho infantil no campo

O trabalho infantil é uma violação dos direitos das crianças e dos adolescentes e uma das principais barreiras para a superação da pobreza no Brasil. Apesar de avanços ao longo das últimas décadas, ainda há milhões de meninos e meninas submetidos a atividades que comprometem sua saúde, segurança e educação. Além de impedir o pleno desenvolvimento de quem deveria estar na escola e em ambientes de proteção, o trabalho precoce alimenta um ciclo de pobreza que se repete de geração em geração.

O impacto do trabalho infantil no desenvolvimento

Quando uma criança ou um adolescente é inserido precocemente no mercado de trabalho, diversos prejuízos se acumulam ao longo da sua trajetória. A evasão escolar, o atraso no aprendizado e a exposição a ambientes inadequados afetam diretamente suas chances de concluir os estudos, conquistar um emprego digno no futuro e romper com as condições que o colocaram em situação de vulnerabilidade.

Sem acesso à Educação de qualidade, a perspectiva de melhoria de vida diminui. Ao chegar à vida adulta, a vítima enfrenta maiores dificuldades para conseguir boas oportunidades de trabalho, perpetuando a precariedade e a exclusão social em suas famílias e comunidades.

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Romper o ciclo exige proteção, escola e oportunidades

Combater o trabalho infantil exige uma atuação integrada entre diferentes setores da sociedade. Isso inclui garantir acesso à Educação, apoio às famílias em situação de vulnerabilidade, fortalecimento da rede de proteção e geração de renda para os responsáveis legais das crianças e dos adolescentes.

Mais do que apenas tirá-los do trabalho, é necessário oferecer alternativas seguras e sustentáveis, com investimento em políticas públicas que promovam a inclusão social, a permanência na escola e o acesso a direitos básicos.

A atuação da Fundação Abrinq

Comprometida com a defesa dos direitos da infância e da adolescência, a Fundação Abrinq atua há mais de 30 anos para enfrentar o trabalho infantil por meio de ações diretas, articulação com políticas públicas e mobilização social.

Entre as iniciativas, destaca-se o Programa Empresa Amiga da Criança, que mobiliza empresas a adotarem práticas responsáveis, fiscalizarem sua cadeia produtiva e investirem em projetos sociais voltados à proteção de meninos e meninas.

A Fundação Abrinq também desenvolve a campanha Não ao Trabalho Infantil, com a finalidade de conscientizar e mobilizar a sociedade sobre os males do trabalho precoce para crianças e adolescentes.

Acesse aqui o site da campanha.

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