
A Fundação Abrinq, representada por Ana Medeiros, líder das iniciativas de educação infantil da organização, participou do 1º Seminário Biênio da Primeira Infância: desafios e perspectivas para a garantia de direitos em uma agenda intersetorial, um evento realizado nesta semana em Brasília e promovido por 12 comissões da Câmara dos Deputados.
Ana integrou a terceira mesa da programação, intitulada “Brincar, mover e criar: o papel do esporte, cultura e lazer no desenvolvimento infantil”, ao lado de Paulo Quermes, chefe de gabinete da Secretaria de Esporte Amador, Educação, Lazer e Inclusão Social do Ministério do Esporte; Márcia Rollemberg, secretária de Cidadania e Diversidade Cultural do Ministério da Cultura; e Desirée Ruas, representante da Rede Nacional da Primeira Infância.
Em sua fala, Ana destacou o brincar como um direito essencial para o desenvolvimento integral das crianças, amparado por legislação e políticas públicas nacionais. Ela ressaltou que a Fundação Abrinq atua no combate à violência sexual, ao trabalho infantil, à mortalidade infantil e em outras pautas estratégicas, sempre com o objetivo de resgatar o encantamento da primeira infância.
“A primeira infância é um lugar de descoberta, de movimento, de criação. É nessa fase que as crianças aprendem com o próprio corpo, com a imaginação e com as experiências do brincar”, afirmou Ana.
A representante da Fundação também enfatizou a importância do trabalho em rede e da articulação intersetorial para que as políticas públicas voltadas ao brincar e à infância sejam efetivamente implementadas. Segundo ela, o Brasil ainda apresenta déficit de espaços qualificados para a prática do brincar e do esporte.
Durante sua participação, Ana também falou sobre as experiências da Fundação Abrinq por meio do Projeto Brincar, que promove a valorização de espaços lúdicos em unidades escolares e oferece formações complementares para profissionais da educação.
Ela reforçou a necessidade de acessibilidade e inclusão nos espaços escolares e comunitários, ressaltando que é preciso investir tanto na estrutura física quanto na capacitação dos educadores para que o brincar se torne uma linguagem comum e acessível a todas as crianças.