A resposta a esta pergunta pode parecer simples e até mesmo óbvia: para aprender a ler, escrever e fazer cálculos. Mas será só isso?
Segundo a Lei, é dever do Estado garantir o acesso a formação básica do cidadão. O ensino fundamental obrigatório (do primeiro ao nono ano) deve ensinar a criança para ler, escrever e fazer contas, para que ela possa compreender melhor o mundo em que vive, se preparando para a vida adulta.
Sem estas capacidades, ou com elas incompletas, se torna difícil para que o futuro adulto compreenda as dinâmicas e pessoas que o cercam, ficando cada vez mais à margem da sociedade e dos processos necessários para sua própria sobrevivência e bem-estar.
Ações muito simples do nosso cotidiano - como elaborar uma lista de compras do mercado, conferir os preços da mercadoria e pagar a conta - podem ficar muito mais difíceis ou até mesmo impossíveis para aqueles que tem dificuldade de ler, escrever ou fazer operações numéricas.
Mesmo para quem possui habilidades mínimas neste sentido, a falta de qualidade na aprendizagem básica pode acabar, anos mais tarde, apresentando consequências negativas, como por exemplo, exclusão digital, dificuldade na interpretação de informações e outros problemas que impactem tanto a rotina de trabalho quanto seu convívio em sociedade.
A criança que aprende bem o português e a matemática na escola será um adulto com melhores possibilidades de vida e de crescimento pessoal. Estudar é importante, não apenas para saber ler, escrever e contar, mas também para viabilizar um melhor acesso à cultura, arte, lazer, saúde, trabalho e socialização. A medida que vai crescendo, a criança que estuda tem todas as oportunidades para conduzir seu próprio caminho de forma cada vez mais autônoma e participativa no mundo!