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Fundação Abrinq e Risadaria Levam Alegria Para Centenas de Crianças

16/08/2017
Fundação Abrinq e Risadaria Levam Alegria Para Centenas de Crianças

O riso é o maior presente que uma criança pode oferecer. Pensando nisso, sete organizações sociais parceiras da Fundação Abrinq, por meio da Rede Nossas Crianças (RNC), foram beneficiadas com 500 ingressos para o espetáculo “É mesmo uma palhaçada”, do Festival Risadaria, parceiro da Fundação. A apresentação aconteceu no dia 4 de julho, no Auditório do Ibirapuera.

A educadora Caroline Ferreira, da Sociedade Benfeitora Jaguaré, compartilha a importância das crianças participarem de atividades culturais: “é muito importante para o desenvolvimento, interação e processo educativo das crianças. Além disso, muitas destas crianças não possuem momentos de divertimento em casa. Isso sem contar os problemas que podem ter na vida particular ou no ambiente doméstico. A diversão acaba sendo uma válvula de escape para lidar com isso”.

No caso da apresentação “É mesmo uma palhaçada”, essa válvula pareceu funcionar muito bem. Antes mesmo do dia chegar, as crianças já estavam animadas — passaram a semana planejando como seria o evento, as roupas que usariam. E no dia não faltou empolgação: Gabriele, de 11 anos, por exemplo, diz que esperava “muitas coisas boas, muita risada e muita alegria”.

A peça, apresentada pela Trupe Dunavô, trazia palhaços um tanto quanto perdidos. A diversão começa quando, na história, os personagens descobrem que estão no lugar errado. Sem saber o que fazer, os três começam a contracenar com a ajuda de objetos encontrados no palco. Com bastante interação durante todo o espetáculo, as crianças logo se soltaram e foi possível conferir sorrisos por todos os lados!

Muitas das crianças nunca haviam ido ao teatro, conforme explica Caroline “Para aqueles que estão tendo a primeira experiência com teatro, a sensação é de encantamento. É um mundo totalmente diferente do que estão habituados. Surge aquele olhar de quem está vendo coisas novas e isso contribui muito para a vida deles”.

Caroline conta ainda que, muitas vezes, a falta de disciplina está relacionada à falta de novas oportunidades de exercitar a convivência fora da escola. Segundo ela, ao visitarem outros espaços, como um teatro, por exemplo, as crianças e jovens exercitam novas práticas sociais e aumentam sua bagagem cultural.

Durante toda a apresentação, as crianças levantavam as mãos, batiam palmas e interagiam, querendo participar do espetáculo e tornando a experiência muito mais cativante e divertida para todos.

A diretora geral do festival, Paula Barbosa, comenta que, nos últimos anos, a ação beneficente vem crescendo bastante: “Fazemos a ação desde o primeiro ano do Festival e continuamos ampliando cada vez mais. Começamos com poucas crianças, em torno de 50, e hoje estamos trazendo 1.200. Elas se envolvem, brincam, participam do espetáculo, gostam bastante e é essa a razão da iniciativa. É muito gratificante você olhar para a criança e ver isso no sorriso dela”.

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