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Crianças retribuem carinho de voluntária do Adotei um Sorriso e socorrem familiar em acidente

12/06/2017
Crianças retribuem carinho de voluntária do Adotei um Sorriso e socorrem familiar em acidente

“Meu avô tinha o hábito ir ao meu consultório toda a semana me levar flores de seu jardim, que ele mesmo cultivava. Ele já era conhecido pelos pacientes e também pelas crianças que eu atendia voluntariamente lá por meio do Programa Adotei um Sorriso. Era atencioso e carinhoso com todos” relata a odontopediatra Marlei Aparecida Seccani, ou “tia Marlei” como é conhecida pelas crianças do Serviço de Acolhimento Institucional (abrigo) que atende.

“Em uma manhã me telefonaram dizendo que meu avô havia caído durante sua caminhada matinal e chegou em casa trazido por uma “mocinha”, ficando muito machucado” conta. Marlei comenta que ela e a família não sabiam quem havia socorrido seu familiar, até descobrirem que as meninas do Serviço de Acolhimento Institucional que atende viram o avô caído e desorientado próximo a um rio. “Foram elas que o reconheceram e ajudaram junto com a funcionária do Serviço de Acolhimento Institucional que as acompanhava” emociona-se.

A profissional de Sertãozinho, interior de São Paulo, que há 17 anos é voluntária do Programa Adotei um Sorriso lembra o acontecido com muito carinho. Ela relata que na cidade existem duas instituições que acolhem crianças e adolescentes em situação de risco, e é justamente essas crianças que ela atende. Antes de ser voluntária do Adotei um Sorriso, Marlei e seus colegas de profissão já eram voluntários informais na cidade. A iniciativa perdurou até que o grupo conhecesse o trabalho da Fundação Abrinq em um Congresso Internacional de Odontologia de São Paulo (CIOSP).

Foi por meio do Adotei um Sorriso que o grupo indicou as instituições beneficiadas, reuniu outros dentistas voluntários e até somou profissionais de outras áreas: fonoaudiólogos, psicólogos, fisioterapeutas... O grupo ganhou ainda a ajuda de uma clínica de radiologia odontológica.

“Não sou eu quem faz algum tipo de favor àquelas crianças, são elas que me permitem retribuir o que Deus e meus pais me proporcionaram: cuidar de sorrisos!”, frisa Marlei. “Hoje toda criança que chega a um destes Serviços de Acolhimento Institucional pela primeira vez é submetida à avaliação médica e encaminhada para nós. Inicialmente algumas até rejeitam a ideia de ir ao dentista, mas assim que começam a frequentar o consultório e percebem a mudança nas condições dos dentes, se conscientizam. A situação chega a ponto de muitas pedirem aos responsáveis do serviço para irem ao dentista”, anima-se a voluntária.

“Sou muito feliz e agradecida por fazer parte do Programa Adotei um Sorriso finaliza.

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